História da inteligência artificial: dos mitos gregos ao ChatGPT
- Trinia

- 13 de ago.
- 2 min de leitura
A história da inteligência artificial não começou em laboratórios modernos, mas sim na imaginação humana, há milhares de anos. De mitos antigos a algoritmos avançados, essa jornada é tão fascinante quanto o próprio conceito de criar máquinas que pensam.

História da inteligência artificial na Antiguidade: mitos e máquinas imaginadas
Muito antes de computadores, os gregos já sonhavam com autômatos. O mito de Talos, o gigante de bronze que protegia Creta, é um exemplo. Também havia lendas sobre estátuas que se moviam e assistentes mecânicos, mostrando que o desejo de criar seres artificiais sempre nos acompanhou.
Filósofos como programadores
No século XVII, René Descartes descreveu o corpo humano como uma máquina complexa. Gottfried Leibniz imaginou uma linguagem universal e uma máquina capaz de raciocinar. Em 1854, George Boole transformou lógica em matemática binária (0 e 1), criando a base da computação moderna.
O nascimento oficial da IA
O marco veio em 1956, na Conferência de Dartmouth, quando pesquisadores como John McCarthy e Marvin Minsky definiram a IA como campo científico. Logo surgiram o Logic Theorist (primeiro programa de IA), a linguagem LISP e o chatbot ELIZA.
Invernos e ressurgimentos
A IA passou por períodos de frustração nos anos 70 e 80, os chamados "Invernos da IA". Ainda assim, avanços como sistemas especialistas, redes Bayesianas e o Deep Blue (IBM) que venceu Garry Kasparov, mantiveram o campo vivo.
A era do Deep Learning
A partir de 2009, o uso de GPUs revolucionou o treinamento de redes neurais. Em 2012, a AlexNet superou recordes de reconhecimento de imagens, abrindo caminho para assistentes de voz como a Siri e o Watson da IBM.
A revolução da IA generativa
Com os Transformers, a IA passou a entender e gerar linguagem com precisão inédita. Isso levou ao lançamento do GPT-1 (2018), do DALL·E (2021) e, em 2022, do ChatGPT, que popularizou o uso da IA no dia a dia. Hoje, modelos como GPT-4, Claude 3 e Gemini 1.5 combinam texto, imagem e raciocínio avançado.
Conclusão: o futuro em constante construção
A história da inteligência artificial é um reflexo do nosso desejo de criar, imaginar e desafiar limites. De lendas antigas a robôs falantes, cada avanço nos aproxima de um futuro onde humanos e máquinas colaboram de formas cada vez mais criativas.




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